quinta-feira, 7 de março de 2013

Padre José Nuno é o idealizador da 'aldeia mágica'


Nascido há 48 anos em São Cosme, Gondomar, José Nuno Ferreira da Silva  cedo abraça o sacerdócio. E, hoje, o seu nome é conhecido por ser o daquele "que se queixou do ex-bispo auxiliar de Lisboa [D. Carlos Azevedo] à nunciatura apostólica". A denúncia e explicações são noticiadas pela revista Visão.


Drave é lugar da 'aldeia mágica'

A capa da Visão coloca, a 28 de Fevereiro passado, em manchete o padre José Nuno e a denúncia de assédio sexual na igreja. No interior, o jornalista Miguel Carvalho dá a conhecer o sacerdote, escuteiro e também director do Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa do hospital São João do Porto.

O padre é um antigo assistente regional do Corpo Nacional de Escutas e ex-companheiros de escutismo falam dele à Visão. Alexandre Leite, da Faculdade de Engenharia do Porto, diz "[n]unca conheci quem tivesse tanta coragem", ele "[s]abe gerar consensos, fazer pontes, sem rancores", sendo que travou uma tentativa de laicização dentro do Corpo de Escutas.

Outro antigo escuteiro, Pinto Lobão, salienta que o rigor do padre José Nuno Silva: "A minha geração deve-lhe muito." E, para quem desconhece, o projecto da aldeia mágica de Drave, lugar perdido entre Arouca (Aveiro) e São Pedro do Sul (Viseu), é da sua autoria. A Visão conta que: "Um amigo [do sacerdote] reuniu dinheiro para comprar terrenos e ele idealizou-a como local simbólico dos valores do escutismo."

Fica aqui a explicação em torno do aparecimento da 'aldeia mágica', visitada por muitos caminheiros e escuteiros que, de Regoufe a Drave, percorrem os trilhos da Pequena Rota 14 do concelho de Arouca. Um percurso linear de quatro quilómetros, contando só com a ida. Em Drave, pode visitar a aldeia e descobrir os seus mistérios em torno do escutismo.